Contato:
Alejandra Flechas: xaflechas@usp.br
Leonardo Gomes: lavgomes@usp.br
Objetivo da Pesquisa:
Esta pesquisa visa explorar a forma como as organizações gerenciam e adaptam seus modelos de governança das falhas a fim de atingir seus objetivos referentes a uma nova dimensão de inovação.
Necessidades gerencias a serem atendidas:
Embora as falhas sejam muito comuns nas atividades de inovação, raramente as empresas possuem regras claras para geri-las, o que por sua vez, pode resultar em perdas de conhecimento, recursos ou penalidades inadequadas. A ausência ou uma governança fraca da falha pode levar a um julgamento errado fundamental: tratar a falha (ou seja, um resultado insatisfatório em situações incertas) como um erro (ou seja, um desvio dos resultados esperados e desejados em situações conhecidas). A governança da falha é muito crítica se considerarmos a natureza evolutiva das capacidades de inovação nas organizações; porque quando as empresas incorporam novas dimensões ou tipos de inovações ao longo do tempo (por exemplo, inovação aberta ou inovação sistêmica), têm que aprender nuances únicas da falha e, consequentemente, adaptar a governança da falha. As pesquisas atualmente oferecem uma orientação limitada sobre como as organizações adaptam a governança da falha (entendida como o conjunto de normas e valores; atores e papéis; funções de direção; e instrumentos de controle) para desenvolver essas novas dimensões da inovação. Com base em estudos de caso indutivos, nós investigamos como acontece o processo de adaptação da governança da falha em atividades de inovação.
Entregáveis esperados
Relatórios e ferramentas de orientação para a governança da falha. Artigo acadêmico
Abordagem
Durante a primeira etapa da pesquisa (novembro de 2019 e janeiro de 2020) foi realizado um levantamento da literatura relacionada com a falha em processos de inovação. Seguidamente foi definida a metodologia de pesquisa (estudos de caso), e foi realizada a etapa de coleta de dados durante os meses de dezembro (2019) e maio (2020) a través de entrevistas semiestruturadas com gerentes e colaboradores das áreas de inovação, desenvolvimento de novos negócios, incubadoras, e recursos humanos.