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Sobre a iniciativa

A iniciativa Bridge (Building Radical Innovation and Disruption for Global Ecosystems) é um consórcio de pesquisa aplicada, envolvendo uma rede colaborativa de pesquisadores da Universidade de São Paulo, Isa Cteep e 100 Open Startups.

O foco deste consórcio é desenvolver uma nova geração de metodologias e ferramentas para gestão da inovação no contexto de Ecossistemas de Inovação. O objetivo pode parecer meio pomposo demais, mas está ligado a uma percepção comum, uma dor, experimentada pela Isa, pesquisadores da USP e da 100 Open Startups.

Como apareceu a ideia do BRIDGE?

Em um já tão fevereiro distante de 2019, esses três atores organizaram um evento na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Nesta conversa, tão inspiradora, que também contou com outros gestores de Open Innovation, eles manifestaram que a prática da inovação já não podia ser tão bem explicada pelas teorias, modelos, e conceitos tradicionais de inovação.

De fato, o processo de inovação ficou muito mais complexo que o descrito por Rob Cooper, Henry Chesbrough, Gina O’ Connor, Elizabeth Garnsey. Empresas criaram estruturas para lidar com startups (aceleradoras, fundo de investimento corporativo), conduzir projetos de inovação radical, transformação digital, engajamento com universidades, entre outras ações. Os exemplos tão bem-sucedidos de ecossistemas criados pelo Google, Apple, Netflix, Amazon, SAP, tantas outras, de fato, mostraram já naquele momento que a gestão da inovação em ecossistemas parecia demandar novas estratégias, modelos de gestão, competências.

Por exemplo: como crio um ecossistema, como gerencio, como transformo, renovo… E, mesmo entre nós, percebemos que usamos o termo ecossistema com muitos significados. Ora para descrever uma região (ecossistema empreendedor), ora para falar sobre os relacionamentos de uma empresa. Tínhamos muito mais perguntas interessantes do que respostas.

Essa reunião foi a inspiração para iniciarmos uma jornada para avançar a fronteira da teoria e da prática em inovação no contexto de Ecossistemas. A dor que estamos tentando mitigar é como empresas gerenciam redes de parceiros para criar valor, de forma coerente, para um determinado cliente (o que faz tão bem a Apple, Amazon, Google). Acreditamos que os Ecossistemas são um novo imperativo de competição também: Ecossistemas vs. Ecossistemas. Seguindo a mesma lógica de testar hipóteses (algo tão caro a cientistas como empreendedores), o consórcio tem como hipótese principal que a Gestão da Inovação será parte de um contexto maior de criação de valor e captura de valor, envolvendo atores externos, o que chamamos por Gestão de Ecossistemas. E, que empresas precisarão desenvolver competências, estratégias e práticas únicas para gerenciar ecossistemas.

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    Acesso a uma rede de empresas de diferentes setores para compartilhar experiências sobre suas dores, desafios e práticas ligadas à Gestão de Ecossistemas.

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    A oportunidade de influenciar a pesquisa e o desenvolvimento, com os benefícios de ter acesso a novos conhecimentos ao participar de estudos de casos e pilotos.

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    Transferência e aplicação dos métodos desenvolvidos, com guias e pacotes de treinamento.

Bridge Ecosystem é uma iniciativa que conta com o apoio da InovaUSP, que é um espaço que visa agregar e integrar laboratórios e diversas iniciativas em um ambiente multidisciplinar dedicado ao desenvolvimento de pesquisa e inovação.

Linhas de pesquisa

Esta pesquisa visa explorar a forma como as organizações gerenciam e adaptam seus modelos de governança das falhas a fim de atingir seus objetivos referentes a uma nova dimensão de inovação.

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Este estudo tem como objetivo investigar como as empresas gerenciam o conhecimento disperso em projetos desenvolvidos em ecossistemas. Para isso, a frente de pesquisa realiza estudos exploratórios no ecossistema, além de desenvolver ferramentas e protocolos que auxiliam as empresas a gerenciar o conhecimento disperso e minimizar o desperdício de conhecimentos.

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O objetivo desta frente de trabalho é identificar, mapear e descrever as capacidades aplicadas a gestão de ecossistemas de negócios. Por um lado, isso significa desenvolver uma compreensão sobre o papel das capacidades aplicadas a gestão de ecossistemas. Por outro lado, implica em mapear quais atores estão associados ao desenvolvimento dessas capacidades. Em uma etapa posterior, essa frente objetiva explicar como desenvolver capacidades (a nível de empresa e ecossistema) para gestão, crescimento, alinhamento e sustentação de ecossistemas de negócios.

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A frente de pesquisa em Gestão do Desenvolvimento de Produtos em Ecossistemas tem como objetivo compreender as mudanças que têm transcorrido em empresas que se encontram no processo de transição do paradigma de desenvolvimento interno de produto e/ou de inovação aberta para o paradigma de desenvolvimento de soluções em ecossistemas. As questões que norteiam a linha de pesquisa incluem: Quais mudanças ou novas abordagens surgem para o desenvolvimento de novos produtos em ecossistemas? Quais os mecanismos de gestão adotados? Quais os atores envolvidos e suas funções? Como realizar a cocriação de valor em parceria com os ecossistemas? Como é gerenciado esse processo? Como evoluem as parcerias para desenvolvimento de novos produtos?

Esta pesquisa visa explorar a forma como as organizações integram seus processos de transformação digital às dinâmicas dos ecossistemas de inovação; quais são as implicações para a firma, os demais atores do ecossistema, e os principais desafios gerenciais.

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Nossa equipe

Desenvolver uma nova geração de metodologias e ferramentas para
gestão de inovação & empreendedorismo no contexto.

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